Silêncio e Caos
Pseudo-textos, pseudo-poemas, de uma pseudo-escritora de si. Sem correções. Ou quase.
domingo, 2 de outubro de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Primeira ideia de texto:
Monstro-me
Senhores, perdoem-me,
É que acabo de descobrir-me mosntro.
Não foi a muito, posso dizer como desculpa,
Mas já que estou revelando-me monstro, anuncio sem escrúpulos ou vergonha:
Já desconfiava a um bom tempo.
Posso dizer que ficou mais claro um certo dia quando me olhei ao espelho,
Após muito tempo solitária em minha casa,
Longe da cidade e das pessoas.
E digo: só percebi pois ao segurar o espelho, como sempre faço, notei uma falta
Olhando diretamente para o meu dedão direito
Vi que faltava-me um pedaço de garra
Faltava-me a garra para segurar o espelho como sempre e olhar-me enfeitar-me.
Só então percebi minha imensa pata de monstro,
Meus fortes braços de mostro
Meu corpo arfante de monstro
E meu rosto no espelho, o rosto de um monstro.
Mas vejam bem! Não me descobri monstro fatal, terrívelassustador.
Não! Era um monstrinho que parecia estar perdendo suas forças
Seus pelos a cair
Garras e dentes diminuindo, afinando.
Diante de minha própria visão arrefeceu o monstrinho do espelho.
Incrível, deus meu incrível!
Baixei o espelho,
Que podia fazer eu?
Monstro todo este tempo? Quem diria?
As verdades obvias são sempre as mais surpreendentes pra esse tipo de desavisada que sou
O tipo cego,
Cego até para sua propria natureza!
Mas nao me entristeço, de maneira alguma, e não se assustem, meus irmãos!
Não lhes prometo que não hei de tentar devorá-los,
Mas agora temos a certeza de minha peculiaridade neste mundo!
Hão de ter que me desculpar as torpezas, as rudezas, e maldades.
Sou monstro, devo por acaso ir contra a minha mais pura natureza?
sábado, 2 de abril de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Parado e de volta, e fogo e nada
domingo, 12 de setembro de 2010
Agarro um pouco mais estes apoios, e percebo
São meus esses braços.
Fecho os olhos epenso em parar, mas como? Mas quem?