terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Parado e de volta, e fogo e nada

Promessas

promessas para si.
E o tempo? O tempo indo, em calma sonolenta, molhando os quandos, os ondes, os mims.
Como a gota que cai da pia de um apartamento.
Apartamento do sétimo andar, rua qualquer de cidade grande, 18m² nenhuma vida. Lajotas brancas sorriem como retardadas ignorando sua existência suja.
E a cidade toda respira, TOSSE, respira.

Sim, promessas de um tempo-espaço-história-vida-alma. Promessas no silêncio de um olhar que espera a si mesmo no espelho. Que desafia e teme, que flerta e repele.
Promessas de sangue, o sangue que desce os sete andares e encontra por fim a rua da cidade, liberdade, corre por suas valetas e chega à praça, a praça, sim, e pulsa, espera ser colhido, tomado, fazer parte novamente dessa humanidade! Ali, pulsando no real, na sarjeta tão mais viva que o chão branco! Sim, sua cor ali é mais pura! Cor brasil, cor gente, cor vida!

Ok, eu prometo.


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